À Palestina,

o sangue, que jorra das veias de seu povo,

é esquecido, é ignorado

até quando fingiremos que tudo é normal?

até quando viraremos as costas àqueles que sofrem

de um grande mal?

“assim caminha a humanidade”, uns dizem.

outros permanecem calados,

enquanto seus filhos se esquivam da morte sem

saber se seus passos serão lembrados

todos eles serão só números quantificados?

alguns ainda virarão dissertação ou teses de doutorado,

mas sem nome, sem lar

nem água nem chão,

todos seus filhos serão

prisioneiros em seu próprio torrão?

e todos nós sem a vergonha de deixar

que isso aconteça a um irmão?

12-07-2012
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Um comentário sobre “À Palestina,

  1. Pingback: À Palestina, « Poética de Botequim

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