Na noite calada, quando o silêncio visita as moradas, um ladrão invadiu o sossego do meu sono.
Depôs seus bens ao chão.
Ajoelhou-se sobre a criança, que volto a ser, quando durmo.
Desnudou meu sono, sem se importar em violar-me os olhos puros.
Num susto, acordo, mas já foge longe meu ladrão de sonhos.