Incubus

 

Incubus
Mulher dormindo
Incubus

No vale, uma sombra esgueira-se pelo silencioso jardim,
Passa diante da solitária janela  do campo.

Do indefeso corpo cansado de colher
O sono logo se apossa.

A inocência do repouso perturbada.
Vitalidade dragada à exaustão.
Espírito de satisfação sedento e preso sob o peso
De encantos enganosos
De deleites incertos
De horripilante prazer,
Num diabólico festim.
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