No templo da deusa Kali, o odor doce e quente
De pus, sêmen, sangue não causou mais horror
Em Sita, o sulco, do que a imagem
De teus longilíneos ossos a estalarem
Como gravetos secos no inverno em mim!
As cabeças dos dois amigos rolando
Uma ao lado da outra, para saciar a onipresente,
Não têm par com a imagem dos anelos
De teus cabelos molhados pelo líquido espesso.
O fervor brutal que animou a espada no templo,
No entanto, é o mesmo que te elevou e levou!
Do teu talhe entalhado em pele resta
Agora o interrompido crânio quase intacto.
Antes um David, agora um grotesco riso descarnado!
A que Deus sombrio foste imolado?
Em que pensavas?
Contra quem tenho blasfemado?
Nenhum, Nada, Ninguém!
O adiado ódio deste ato não tem para onde correr nem se manifesta,
Assim o sagrado alimento, as águas, os campos se infectam com tuas cinzas.