Lei Aldir Blanc de Fomento à Cultura – 2024

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 14/2024
SELEÇÃO DE PROJETOS PARA FIRMAR TERMO DE EXECUÇÃO CULTURAL COM
RECURSOS DA POLÍTICA NACIONAL ALDIR BLANC DE FOMENTO À CULTURA – PNAB

A Secretaria de Cultura de Jacareí abriu inscrições para seleção de agentes culturais a fim de receber recursos para projetos culturais.

RECURSOS DO EDITAL
O presente edital possui valor total de R$ 324.000, 00 (trezentos e vinte e quatro mil
reais ) distribuídos da seguinte forma:
a) Até R$ 40.500,00 (quarenta mil e quinhentos reais) para CATEGORIA Capoeira,
sendo 5 (cinco) projetos de R$8.100,00 (oito mil e cem reais) cada;
b) Até R$ 40.500,00 (quarenta mil e quinhentos reais) para CATEGORIA Culturas
Populares, 4 (quatro) projetos de R$10.125,00 (dez mil, cento e vinte e cinco reais)
cada;
c) Até R$ 40.500,00 (quarenta mil e quinhentos reais) para CATEGORIA Artes Cênicas,
4 (quatro) projetos de R$10.125,00 (dez mil, cento e vinte e cinco reais) cada;
d) Até R$ 40.500,00 (quarenta mil e quinhentos reais) para CATEGORIA Artes Urbanas,
sendo 4 (quatro) projetos de R$10.125,00 (dez mil, cento e vinte e cinco reais) cada;
e) Até R$ 40.500,00 (quarenta mil e quinhentos reais) para CATEGORIA Artes Visuais,
sendo 4 (quatro) projetos de R$10.125,00 (dez mil, cento e vinte e cinco reais) cada;
f) Até R$ 40.500,00 (quarenta mil e quinhentos reais) para CATEGORIA Literatura,
sendo 8 (oito) projetos de R$5.062,50 (cinco mil e sessenta e dois reais e cinquenta
centavos) cada;
g) Até R$ 40.500,00 (quarenta mil e quinhentos reais) para CATEGORIA Música, sendo
sendo 5 (cinco) projetos de R$8.100,00 (oito mil e cem reais) cada;
h) Até R$ 40.500,00 (quarenta mil e quinhentos reais) para CATEGORIA Audiovisual,
sendo 4(quatro) projetos de R$10.125,00 (dez mil, cento e vinte e cinco reais) cada;

DESCRIÇÃO DAS CATEGORIAS
Artes Urbanas
Esta categoria contempla realizações de ações de grafite, muralismo, hip
hop, breakdance, etc. que contemplem a inclusão de jovens e adolescentes
em ações de fortalecimento de identidade regional e boas práticas cidadãs.
Os projetos podem ter como objeto:
I. Intervenções Artísticas em Espaços Públicos: A criação de
intervenções artísticas, como murais, esculturas temporárias,instalações de arte, que transformam e embelezam os ambientes
urbanos;
II. Graffiti e Pintura Mural: A produção de murais coloridos, grafites e
obras de pintura que retratam temas diversos, desde a cultura local até
questões sociais;
III. Performance Urbana: Apresentações ao vivo, como dança, música,
teatro, slam, competições de rap, entre outros;
IV. Educação e Formação: Oficinas, cursos e ações educativas que visam
capacitar artistas e interessados em técnicas das diversas formas de
artes urbanas e promover a conscientização sobre a importância da
arte e o combate a preconceitos;
V. Outro objeto com predominância na área das Artes Urbanas.
Artes Visuais
O setor das artes visuais contempla: Artes Plásticas e Artesanato, Desenho,
Pintura, Escultura, Gravura, Fotografia, Design.
Podem concorrer nesta categoria projetos que demonstrem predominância
na área de artes plásticas e visuais nas linguagens do desenho, pintura,
escultura, gravura, objeto, instalação, intervenção urbana, performance, arte
computacional ou outras linguagens do campo da arte contemporânea atual.
Os projetos podem ter como objeto:
I. Realização de Exposição ou Feiras de Artes: Isso envolve a
organização e montagem de exposições de arte, seja individual ou
coletiva, onde obras de artistas plásticos, artesãos, pintores, escultores,
etc., são exibidas ao público. As feiras de artes também se enquadram
aqui, onde artistas têm a oportunidade de mostrar e vender suas obras;
II. Ações de Capacitação, Formação e Qualificação: Isso inclui a
realização de oficinas, cursos e ações educativas destinadas a
capacitar e formar artistas, curadores, críticos de arte e o público em
geral. Essas atividades ajudam a promover o desenvolvimento das
habilidades e conhecimentos necessários no campo das artes visuais;
III. Produção de Obras de Arte e Peças Artesanais: Os projetos podem
envolver a criação e produção de obras de arte, como pinturas,
esculturas, gravuras, objetos, instalações e peças artesanais. Issoabrange a produção física de itens artísticos que podem ser exibidos
em exposições, vendidos ou utilizados em instalações;
IV. Publicações na Área de Artes Plásticas e Visuais: Isso engloba a
criação e publicação de materiais impressos ou digitais, como livros,
revistas, catálogos e outros tipos de publicações relacionadas às artes
visuais. Essas publicações podem servir como meios de documentar
obras de arte, teoria da arte, análises críticas e outros conteúdos
relevantes;
V. outro objeto com predominância no setor cultural
Literatura
Esta categoria contempla publicação de obras e coletâneas inéditas,
preferencialmente com referências ao Vale do Paraíba (paisagens, locais,
tradições, etc.) e realização obrigatória de ao menos 2 (dois) eventos de
lançamento, sendo um deles em região descentralizada; saraus literários que
contemplem necessariamente oficinas de produção literária e/ou pesquisa
histórica, preferencialmente com temática referente à identidade regional.
Os projetos podem ter como objeto:
I. Publicação de Textos Inéditos em Diversos Gêneros e/ou Formatos:
Isso envolve a criação, edição e publicação de obras literárias, como
romances, contos, poesias, ensaios, biografias, antologias, quadrinhos,
e-books e outros tipos de textos literários. Preferencialmente, essas
obras devem fazer referências ao Vale do Paraíba e sua cultura;
II. Organização de Eventos e Atividades de Difusão da Literatura, do
Livro, da Leitura e da Oralidade: Isso inclui a realização de eventos
literários, como feiras do livro, mostras literárias, saraus, batalhas de
rimas e outros encontros que promovam a literatura e a leitura. Os
projetos podem incluir pelo menos dois eventos de lançamento, um
deles em uma região descentralizada, para ampliar o alcance da
literatura;
III. Projetos de Formação: Os projetos podem oferecer oficinas, cursos e
ações educativas relacionadas à escrita criativa, pesquisa histórica, e
outras habilidades literárias. Isso contribui para a formação de
escritores e pesquisadores literários, bem como para o enriquecimento
da literatura regional;

IV. Apoio à Modernização e Qualificação de Espaços e Serviços em
Bibliotecas Comunitárias e Pontos de Leitura: Isso envolve melhorias
em bibliotecas comunitárias e pontos de leitura, visando ampliar o
acesso à informação, à leitura e ao livro. Isso pode incluir a compra de
livros, a criação de espaços de leitura aconchegantes e a
implementação de programas de incentivo à leitura;
V. Formação e Circulação de Contadores de Histórias e Mediadores de
Leitura: Os projetos podem envolver a formação de contadores de
histórias e mediadores de leitura que atuem em bibliotecas, escolas,
pontos de leitura ou espaços públicos. Esses profissionais
desempenham um papel fundamental na promoção da literatura e na
aproximação do público com os livros;
VI. outro objeto com predominância nas áreas de leitura.
Música
Esta categoria contempla apresentações artísticas e/ou shows realizados em
encontros abertos, em teatros, palcos, etc. em locais públicos e com
presença de público; obra autoral ou não, porém preferencialmente com
composição ou referência direta à produção musical da região do Vale do
Paraíba, como exemplo: tributos a compositores locais, composição com
instrumentos típicos, entre outros;
Os projetos podem ter como objeto:
I. Produção de Eventos Musicais: Isso envolve a produção e realização
de espetáculos musicais que podem incluir músicos, bandas ou grupos.
Esses eventos podem ocorrer em encontros abertos, teatros, palcos,
locais públicos e devem ter a presença de público. Os projetos podem
abranger uma ampla variedade de gêneros musicais, desde concertos
clássicos até shows de música popular;
II. Formação Musical: Os projetos podem oferecer ações de qualificação e
formação musical, como a realização de oficinas, cursos e ações
educativas. Isso contribui para o desenvolvimento de habilidades
musicais em músicos aspirantes e aprimora a cena musical local;
III. Gravações de Álbuns Musicais: Isso envolve a gravação de álbuns
musicais, sejam eles de artistas locais, bandas ou grupos musicais etc….

Para ter acesso ao edital completo, clique no link a seguir:

Lei Aldir Blanc- 2024

Termo “Holocausto” não é prerrogativa de um episódio histórico

Mesmo sem ter citado a palavra “Holocausto” no discurso em que comparou a guerra do governo sionista de Israel contra palestinos na Faixa de Gaza com o que o nazista Adolf Hitler fez com o povo judeu, o presidente Lula conseguiu chamar a atenção do mundo e, no Brasil em particular, abriu um debate sobre o emprego do termo “holocausto” para descrever outros genocídios.

Nunca será possível determinar o total exato de mortos pelo regime nazista. Especialistas trabalham com um número entre cinco e seis milhões de judeus. Mas o dado extravagante, associado a outras características peculiares do extermínio judeu, são suficientes para que alguns defendam que o termo Holocausto seja usado exclusivamente para se referir a esse episódio trágico da história da humanidade.https://d-15806245382230693.ampproject.net/2402141842000/frame.html

Para a antropóloga Lucia Helena Rangel, esse ponto de vista está equivocado. “Os israelenses e judeus tomaram para si a palavra Holocausto como um substantivo, [como se] Holocausto fosse o que Hitler fez com os judeus. E não é bem isso. Existem muitos holocaustos”, disse em entrevista ao jornalista Luis Nassif, do GGN.

Holocausto não é prerrogativa de um episódio histórico. Todos os holocaustos são comparáveis, sim, porque eles matam das mais variadas maneiras. Fisicamente, através de guerras e embates armados; através da fome; e têm matado, atualmente, através das questões ambientais”, defendeu Lucia Helena.

Ao GGN, o historiador Flávio Henrique Cardoso criticou o que chamou de “cinismo” da população e da mídia brasileira, que supervalorizam genocídios quando estes ocorrem no Norte do Globo, esquecendo de inúmeros outros massacres praticados pelos países colonizadores em diversas partes do mundo.

“A gente precisa parar de hierarquizar genocídio. Genocídio é genocídio. Lula, quando fez a analogia, falou das semelhanças das ações do Estado de Israel com as ações dos nazistas, e há muitas semelhanças. Não dá para dizer que é a mesma coisa, mas há muitas semelhanças, pontuou.

“A história do colonialismo é a história do genocídio”

O internacionalista Bruno Huberman, especializado em colonialismo e membro de um grupo de estudo sobre conflitos internacionais, disse em entrevista ao GGN que os elementos centrais da composição dos genocídios pelo mundo são justamente o colonialismo e o racismo. “A história do colonialismo é a história do genocídio”, disparou.

Huberman citou a obra do australiano Peter Bold, que fala em “colonialismo de assentamento ou de povoamento”. Esse colonialismo é fundamentado na eliminação da população nativa de um país ou região, que pode se dar através de morte, expulsão, aculturamento, assimilação e miscigenação ou, ainda, confinamento em reservas (como no caso dos indígenas e quilombolas) ou enclaves – exatamente a situação dos palestinos na Faixa de Gaza.

Para compreender como se relacionam processos coloniais muito distintos – como o britânico nos EUA, o português e espanhol na América do Sul, ou mesmo o colonialismo israelense na Palestina – é preciso analisar a propagação de uma cultura de “desprezo pela vida da população subalterna”.

“O que a gente mais vê no Brasil desde o processo colonial é a desumanização dos povos indígenas e negros, e o mesmo se aplica no caso da Palestina. Racismo e violência motivam o genocídio. Por isso que a gente vê generais israelenses chamando palestinos de animais. Nazistas chamavam os judeus de ratos. Aqui chamam os negros de macacos. Sempre vai haver um processo de desumanização para justificar a violência mortífera. Essa necropolítica demonstra a conexão entre os diversos genocídios”, explicou.

Escravidão e massacre indígena, os holocaustos brasileiros

Flávio Cardoso, historiador e idealizado do projeto Negrociando, disse ao GGN que a história da escravidão no Brasil e no mundo já foi comparada, por organismos internacionais, ao holocausto judeu e ao bombardeamento atômico de Hiroshima-Nagasaki.

“Escravidão no Brasil foi um genocídio comparado ao holocausto e a Hiroshima. (…) Só de mortes [de escravos negros que naufragaram] no Atlântico, pelas péssimas condições da viagem, morreram 2 milhões. Isso é genocídio”, destacou.

Segundo os estudos do premiado pesquisador e escritor Laurentino Gomes, mais de 12,5 milhões de africanos foram embarcados à força para o continente americano para serem escravizados. Desse total, 40% desembarcou no Brasil, ou seja, 4,9 milhões. Quando a Lei Áurea finalmente foi assinada, existiam apenas 700 mil negros no país.

Flávio Cardoso chama atenção para o genocídio negro segue em curso, já que a população sofreu com o branqueamento e marginalização social. “A gênese da palavra genocídio – que significa matar povos, etnias, grupos – você vê em todos os dados do IBGE sobre o Brasil. Há um genocídio em movimento. Curiosamente, pode comparar os dados de 50 anos atrás e os dados de hoje, é sempre um grupo específico que morre mais.”

Para a antropóloga Lucia Helena Rangel, que é assessora do Conselho Indigenista Missionário, o massacre do povo e a exploração dos territórios indígenas também configuram outro holocausto brasileiro.

“Quando garimpeiros contaminam água e solo com mercúrio, isso é genocídio. Há dolo. Eles sabem que essa contaminação vai trazer problemas para a população”, disse.

Para Cardoso, é preciso alterar duas concepções sobre o termo genocídio, cujo conceito foi estabelecido pelos organismos internacionais na década de 1940. Primeiro, é preciso desmistificar a ideia de que massacres que aconteceram antes dessa data [como a escravidão nas Américas] não se enquadram como genocídio. Segundo, ampliar o crime de genocídio para condutas praticadas não só com dolo, mas também involuntariamente.

“Existe o genocídio inconsciente, ou seja, você pode praticar o genocídio sem ter intenção. E o Brasil tem vários exemplos dos dois”.

Flávio Cardoso, Lucia Helena Rangel e Bruno Huberman foram entrevistados por Luis Nassif no programa TVGGN Justiça, que é transmitido ao vivo toda sexta-feira, sempre às 18 horas.

https://jornalggn.com.br/politica/termo-holocausto-nao-e-prerrogativa-de-um-unico-episodio-historico/

Exército israelense ataca judeus ortodoxos

“Preferimos morrer e não nos juntarmos ao exército sionista israelense”

Na segunda-feira, 26 de fevereiro, a polícia israelense em Jerusalém entrou em confronto com judeus ortodoxos que protestavam contra o serviço militar obrigatório. Muitos foram agredidos e presos por não concordar com os ataques à população civil de Gaza.

https://x.com/TheodorCarvalho/status/1762987435753902570?s=20

Judeus ortodoxos na Palestina condenam comentários de Yona Metzger

JUDEUS ORTODOXOS NA PALESTINA CONDENAM COMENTÁRIOS DE YONA METZGER

NETUREI KARTA DA JUDADEIA ORTODOXA
JERUSALÉM, PALESTINA
31 de janeiro de 2008 (Continua muito atual)


COMUNICADO DE IMPRENSA URGENTE

Na semana passada, o chamado Rabino Chefe do chamado Estado de “Israel”, Yona Metzger, fez declarações cruéis e provocativas afirmando que os palestinianos que vivem em Gaza deveriam ser transferidos das suas casas para o deserto do Sinai.

Yona Metzger não é uma autoridade autêntica da Torá, apesar de carregar o chamado título de “Rabino Chefe”. Os rabinos-chefes do Estado Sionista só têm legitimidade aos olhos dos Judeus Sionistas. Seu status como rabino-chefe não é diferente da liderança de Theodor Herzl, que também usava barba!

O Estado de “Israel” é ilegítimo de acordo com os ensinamentos da Torá. A fundação do Estado de “Israel” está em contradição direta com os ensinamentos da Torá que proíbe o estabelecimento de um Estado Judeu e ordena que os Judeus permaneçam no exílio até serem libertados desse exílio pelo próprio Deus, sem qualquer intervenção humana, no qual tempo, todas as nações do mundo viverão juntas em paz.

Da mesma forma, estamos proibidos de nos rebelar contra qualquer nação. Devemos continuar a ser cidadãos pacíficos e leais, em todos os países em que residimos. Portanto, oprimir o povo palestino, prejudicá-lo, roubar suas terras, expulsá-lo, etc. é totalmente proibido de acordo com a nossa Sagrada Torá.

As autoridades rabínicas têm-se mantido universalmente em oposição veemente à ideologia do sionismo e têm-se oposto ao estado de “Israel” desde a sua criação até aos dias de hoje.

Os palestinianos têm o direito inerente de regressar às suas terras na Palestina histórica e de estabelecer o seu estado independente em toda a Terra Santa, que lhes foi tirada à força pelos sionistas. Na verdade, muitos habitantes de Gaza são refugiados que foram expulsos de outras áreas da Palestina pelos sionistas desde 1948.

Os rabinos-chefes do estado sionista, sejam eles Metzger ou qualquer outro, são apenas fantoches muito bem pagos dos sionistas e servem os seus mestres sionistas sem se preocuparem com o bem-estar do povo judeu, dos palestinianos ou de qualquer outra nação do mundo.

O Rabinato Chefe do Estado Sionista, tal como todas as instituições sionistas, só tem importância devido ao seu poder coercitivo sobre a vida religiosa, econômica e cotidiana dos residentes judeus da Palestina ocupada pelos sionistas. Quem reconhece e apoia o Estado Sionista, mesmo inocentemente, foi dominado pelo herético movimento sionista, por maior que seja o halo que lhe é concedido pelas supostas autoridades judaicas.

Os Rabinos Chefes e outros rabinos que apoiam a existência do estado sionista são perversos emissários do mal. Tais “rabinos” promovem o ódio e a guerra, e usam os seus poderes coercivos para exigir a subserviência dos judeus ao empreendimento sionista. Esta descrição que postulamos de tais pessoas tem sido a posição de longa data dos rabinos autênticos no último século.

Yona Metzger expressa sentimentos de desumanidade que se originam na sua lealdade ao culto do sionismo e está perfeitamente preparado para sacrificar vidas judaicas no altar da sua idolatria, o Estado de “Israel”. Qualquer pessoa moral preferiria ver os fomentadores da guerra sionistas, incluindo Metzger, removidos da Terra Santa. METZGER E TODOS OS RABINOS SIONISTAS NÃO REPRESENTAM A RELIGIÃO JUDAICA.

Apelamos urgentemente aos líderes das nações mundiais, especialmente às grandes potências, para que parem de apoiar o regime sionista. Muitas nações acreditam que apoiar o sionismo demonstra amizade com o povo judeu. Isso está incorreto! A verdadeira amizade ao Povo Judeu pode ser demonstrada salvando todos os povos do Médio Oriente, incluindo os Judeus, das maquinações sanguinárias do perigoso Estado de “Israel” e desmantelando o regime sionista total, pacífica e rapidamente nos nossos dias.

Que Deus Todo-Poderoso nos proteja da influência do sionismo em geral, de seus líderes belicistas e sanguinários, e de seus servos perversos que se autodenominam “rabinos”.

Fonte:

https://www.nkusa.org/activities/Statements/20080131_nkpalestine.cfm

O calor tem cor e tem classe

Thiago Amparo na Folha/UOL

Está calor? Sim. Para todo mundo de forma igual? Não. Quantos aparelhos de ar-condicionado ou umidificador de ar você tem em casa? Em SP, apenas 210 das 5.600 escolas da rede estadual possuem sistema de refrigeração (3,7%), segundo dados oficiais; em 12 escolas em Guarulhos as paredes e telhas são de chapa de aço, superaquecidas. Você trabalha ao ar livre sob o sol ou em lugares fechados sem proteção ao calor? Você tem descanso remunerado ou possui flexibilidade de horário?

Você utiliza um transporte de qualidade, confortável e refrigerado todos os dias? Na capital paulista a média de deslocamento pela cidade é de 2h26min; em 2023, a percepção de que os ônibus estão mais cheios chegou a 27%, maior índice registrado em cinco anos pela pesquisa da Rede Nossa São Paulo. Ilhas de calor em SP, agravadas pela poluição automobilística e pela distribuição desigual de mobilidade urbana impactam mais pessoas periféricas, revelou nesta semana estudo do Instituto Peregum.

Você mora perto de um parque para se refrescar? Há 11 anos, moradores do extremo sul da periferia de SP esperam pela regulamentação do Parque dos Búfalos, em uma disputa que envolve até ameaça de morte, revelou esta Folha. Ao menos, outros quatro parques prometidos foram abandonados ou invadidos na periferia de SP, segundo o jornal Agora, em novembro de 2021. Quantas pessoas moram em sua casa por cômodo, e há circulação de ar em todos eles?

Você tem acesso a água potável em abundância? Populações negras de Belém e de Recife são as que mais sofrem de doenças transmitidas pela água (mais de 60% dos casos), revelou pesquisa do Instituto Pólis de 2022. Você ficará seguro no evento de chuvas extremas? Mesma pesquisa relevou que na capital paulista a proporção de pessoas negras em áreas passíveis de deslizamento é de 55%, concentradas nas periferias da cidade.

O calor extremo expõe ao sol as injustiças —racismo e aporofobia— climáticas. Neste que é o verão mais frio do resto de nossas vidas, está calor para quem?

Nossos verdadeiros inimigos

Em 2010, soldados estadunidenses fizeram um protesto contra o projeto imperialista dos EUA de expansão de ataques contra países pobres, mas ricos em gás e petróleo: a “guerra infinita”, que sustenta a indústria bélica com os impostos de seus cidadãos. Michael Prysner e outros 130 veteranos foram presos após esse discurso.

Hamas, cria de Israel

Assista matéria no Intercept:

Pela culatra: Hamas, de cria a inimigo de Israel

Como vivemos o luto?

A sociedade tem abandonado seus rituais referentes ao luto; como isso tem afetado nossa saúde mental? O psicanalista Christian Dunker em seu livro “Lutos finitos e infinitos” trata sobre o luto individual e coletivo e constata que há algo errado na forma como vivenciamos a experiência da dor. Leia no link abaixo sua entrevista sobre esse tema que apesar de ser tão relevante, é camuflado no modo de vida contemporâneo:

https://oglobo.globo.com/saude/bem-estar/noticia/2023/08/27/algo-esta-errado-na-maneira-como-temos-feito-o-luto-diz-psicanalista-christian-dunker.ghtml

O sétimo selo

Quando coisas ruins acontecem com pessoas boas

Jó precisava de simpatia mais que de conselho, por mais sensato que fosse o conselho. Haveria tempo e lugar para este último. Precisava de compaixão, da sensação de que outros participam também de sua dor, mais que de explicações teológicas sobre os caminhos de Deus. Precisava de conforto físico, de pessoas que partilhassem sua força com ele, sustentando-o em vez de condená-lo. Precisava de amigos que lhe permitissem zangar-se, chorar e desabafar alto, muito mais que de amigos que o concitassem a tornar-se um exemplo de paciência e piedade para os outros. Precisava de alguém que dissesse “Sim, o que aconteceu é terrível e não faz sentido” e não para dizer-lhe “Coragem, Jó, afinal de contas não é tão ruim”. E foi aí que os amigos falharam. A expressão “consoladores de Jó” passou a designar pessoas que desejam ajudar, porém que se mostram tão preocupadas com suas próprias necessidades e sentimentos que acabam por piorar as coisas. Contudo, os amigos de Jó sob dois aspectos procederam bem.

PEm primeiro lugar, eles vieram. Estou certo de que a visão do amigo na miséria lhes era dolorosa e de que eles provavelmente tiveram vontade de afastar-se e deixá-lo só. Não é agradável ver um amigo sofrer, e a maioria de nós evita de bom grado essa experiência. Ou nos afastamos de todo, de modo que quem sofre acaba por ficar isolado, com o sentimento de rejeição coroando sua tragédia, ou nos aproximamos como que evitando a razão de nossa presença ali. As visitas a hospitais e manifestações de condolências transformam-se em conversas amenas sobre o tempo, a bolsa de valores ou as notícias esportivas, assumindo um ar de irrealidade em que a preocupação mais importante no espírito de todos os presentes é deixada de lado. Os amigos de Jó pelo menos tiveram a coragem de encará-lo e enfrentar sua dor.

E, em segundo lugar, eles ouviram. Segundo o relato bíblico, sentaram-se com Jó durante muitos dias, sem nada dizer, enquanto Jó extravasava sua dor e cólera. Esta, acho eu, foi a parte mais útil da visita. Nada do que eles fizeram depois fez tanto bem a Jó. Depois de Jó haver desabafado, eles deveriam ter dito “Sim, é realmente terrível. Não sabemos como você pode suportá-lo”, em vez de se sentirem compelidos a defender Deus e a sabedoria convencional. Sua presença silenciosa deve ter sido bem mais útil ao amigo do que as longas explicações teológicas.

Podemos extrair disto uma grande lição. Há alguns anos passei por uma experiência que me ensinou alguma coisa sobre como as pessoas pioram uma situação por se censurarem a si mesmas. Certo mês de janeiro, eu tive de oficiar aos funerais, em dias sucessivos, de duas senhoras idosas de minha comunidade. Ambas morreram “cheias de dias”, como diria a Bíblia; ambas sucumbiram ao desgaste normal do organismo, depois de uma vida longa e bem vivida. Calhou de as duas casas serem próximas, de modo que pude fazer as visitas de condolências às duas famílias na mesma tarde. Na primeira casa, o filho da falecida me disse: “Se eu tivesse mandado minha mãe para a Flórida, tirando-a deste frio e desta neve, ela ainda estaria viva. Sinto-me culpado pela sua morte.” Na segunda casa, o filho da outra disse: “Se eu não tivesse insistido com minha mãe para que fosse para a Flórida, ela ainda estaria viva. A longa viagem de avião, a mudança súbita de clima foram além do que ela podia suportar. Sinto-me culpado pela sua morte.”

Quando as coisas não se desenrolam conforme gostaríamos, torna-se muito tentadora a ideia de que, se tivéssemos procedido de maneira diferente, a história teria tido um final mais feliz. Os pastores de alma sabem que, toda vez que ocorre uma morte, os sobreviventes se sentem culpados. Como a ação que empreenderam teve um desfecho desagradável, acreditam que, se tivessem feito o contrário — mantendo a mãe em casa, adiando a operação — o final seria melhor. Afinal de contas, como se poderia ter evitado o pior? Os sobreviventes sentem-se culpados por estarem ainda vivos enquanto um ser amado está morto. Sentem-se culpados ao pensarem nas palavras amáveis que nunca dirigiram a quem morreu ou pelas coisas boas que não encontraram tempo para propiciar-lhe. Na verdade, muitos dos rituais fúnebres em todas as religiões visam a ajudar os sobreviventes a libertarem-se desses sentimentos irracionais de culpa por uma tragédia que de fato não foi provocada por eles. O sentimento de culpa — “eu sou o culpado” — parece universal. Parecem existir dois sentimentos envolvidos em nossa inclinação para a culpa.

O primeiro é nossa compulsiva necessidade de acreditar que o mundo faz sentido, que há uma causa para cada efeito e uma razão para tudo o que acontece. Isto nos leva a encontrar padrões e conexões tanto onde eles realmente existem (o cigarro ocasiona o câncer pulmonar; quem lava as mãos tem poucas doenças contagiosas) quanto onde eles existem apenas em nossas mentes (meu time vence toda vez que vou ao estádio com a camisa da sorte; aquela pessoa de quem eu gosto só me vê nos dias ímpares, nunca nos dias pares, a não ser quando um feriado interrompe a sequência). Quantas superstições comuns e pessoais nasceram baseadas em que algo de bom ou ruim sucedeu logo depois de termos praticado uma ação, originando-se daí a crença de que o mesmo ocorrerá sempre que seguirmos aquele padrão de comportamento?

O segundo elemento é a noção de que nós somos a causa do que acontece, especialmente das coisas ruins. Parece muito curta a distância entre a crença de que tudo tem uma causa e a crença de que todo desastre é culpa nossa. As raízes deste sentimento podem estar em nossa infância.

Os psicólogos falam do mito infantil da onipotência. O bebê pensa que o mundo existe para satisfazer as suas necessidades e que é ele quem faz com que tudo se realize. Ele acorda pela manhã e convoca o resto do mundo para suas tarefas. Chora, e alguém vem atendê-lo. Quando está com fome, alguém vem alimentá-lo; quando está molhado, aparece alguém para trocar-lhe as fraldas. Muito frequentemente, não superamos totalmente esta noção infantil de que nossos desejos fazem as coisas acontecerem.

Uma parte de nossa mente continua a acreditar que as pessoas ficam doentes porque as odiamos. Nossos pais, de fato, amiúde alimentaram essa noção. Sem perceberem como eram vulneráveis nossos egos infantis, descarregaram sobre nós seu cansaço e frustração por razões que nada tinham a ver conosco.

Empurraram-nos por nos encontrarmos em sua passagem, gritaram conosco pelos brinquedos espalhados ou pelo som alto da televisão, e nós, em nossa inocência infantil, achávamos que eles tinham razão e que nós éramos o problema. A raiva deles podia passar no momento seguinte, mas nós carregaríamos ainda as cicatrizes do sentimento de culpa, com medo de sermos repreendidos por qualquer erro que aparecesse. Anos 34 depois, quando algo não vai bem ao nosso redor, os sentimentos de nossa infância emergem e instintivamente pensamos que mais uma vez deitamos as coisas a perder.

Mesmo Jó preferiu pedir que Deus lhe provasse sua culpa a admitir que tudo não passava de um engano. Se lhe pudesse ser demonstrado que ele merecia seu destino, então pelo menos o mundo estava certo. Não haveria qualquer prazer em sofrer pelos desmandos de alguém, mas seria mais suportável do que descobrir que se vive em mundo fortuito onde as coisas acontecem sem razão.