O teu repouso, pedra, enquanto passo,
Faz o sonhar mais lento ao deus que dança.
Temo o fim do que avança pelo espaço,
Mas o teu sono lasso o tempo amansa.
Tudo o que vive neste mundo cansa:
Já nem meço a extensão do meu cansaço.
O amor inclina os seres à esperança
E a quem vive da espera o tempo é escasso.
Jacó serviu sete anos, e mais sete,
Labão, pai de Raquel. E mais servira…
Comigo agora a conta se repete.
Imoto, sofro ao Tempo que me fira,
Sem que te arremedar me desinquiete.
Espero, e fiz-me pedra que delira.
29-06-2012
Sem problema.
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Veja: o último verso do primeiro terceto ficou com o pé quebrado: faltou uma palavrinha. O verso original é: “Comigo agora a conta se repete”. Um abraço.
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Bom dia! Agora eu arrumei o “agora” que faltava. Espero que não se incomode porque um dia você pediu para eu publicar. Na falta de editora, creio que esse é um local válido também.
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